O erro que cometemos ao fazer dieta e não ajuda a emagrecer: "Alimentos injustamente demonizados"

Cansado de viver permanentemente em dieta? Descobre os erros fatais que estás a cometer a cada vez que começas um novo plano nutricional e que te estão a impedir perder peso

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O bombardeio constante de mensagens sobre a "dieta perfeita" e os "corpos ideais" em redes sociais, televisão e revistas reforça a ideia de que a delgadez equivale a sucesso ou felicidade. Isto leva a muitas pessoas a adoptar dietas extremas e a viver num ciclo de restrições, atracones e culpa, o que pode afectar sua relação com a comida e a autoestima.

A obsesión pelas dietas, também conhecida como padecer a mentalidade de dieta crónica, é um problema crescente na sociedade atual. Caracteriza-se por uma preocupação excessiva pelo peso corporal, centrando toda a alimentação e energia no número que reflete a báscula no processo de perda de gordura. Tens de saber o erro que supõe isto, pois em ocasiões pode ser uma condenação, já que este não sempre reflete os resultados investidos na dieta.

Erros comuns que podem dificultar a perda de importância

Modificar a alimentação pode gerar uma perda de importância inicial significativa. No entanto, se com o tempo esta redução não se mantém, é possível que se tenha passado por alto algum aspecto finque de um plano alimentar que está pensado para ser sustentável no tempo. Para conseguir resultados duradouros, é fundamental que o enfoque da perda de importância esteja vinculado a uma melhora integral do estilo de vida. A doutora María José Crispín adverte que muitas pessoas cometem uma série de erros que podem entorpecer o prceso ou provocar uma recuperação rápida dos quilos perdidos com o chamado efeito quique.

Por que podes estar a sofrer o efeito quique de uma dieta?

Um dos problemas mais comuns na busca de um peso saudável é o conhecido "efeito yoyó", que costuma estar relacionado com mudanças de hábitos pouco estruturados. Este efeito ocorre quando se adoptam dietas muito restritivas sem o rastreamento adequado. A perda de importância acelerada costuma implicar uma diminuição de massa muscular e líquidos, o que reduz o metabolismo. Ao voltar a uma alimentação convencional sem uma reeducación nutricional, o peso perdido recupera-se rapidamente.

Para evitá-lo, a doutora Crispín recomenda planos de alimentação equilibrados e supervisionados por um especialista em nutrição. "Um profissional pode sugerir estratégias como a dieta cetogénica para uma fase inicial, mas sempre com controle médico e por um tempo determinado. A chave é adoptar hábitos saudáveis em longo prazo", afirma.

O maior erro que cometemos ao fazer dieta

Ainda que a alimentação é um factor finque na perda de importância, não se deve subestimar o papel do exercício físico. "Uma dieta restritiva sem actividade física pode provocar perda de massa muscular, reduzindo o metabolismo e facilitando o efeito quique", explica a especialista. Por isso, recomenda incorporar exercício de forma progressiva e adaptada às capacidades da cada pessoa.

É comum que muitas pessoas se foquem sozinho no exercício cardiovascular, pensando que queima mais calorías que o treinamento de força. No entanto, ainda que o cardio ajuda a queima-a calórica durante a actividade, o treinamento de força tem um impacto positivo no metabolismo em longo prazo. "O músculo é um tecido metabólicamente ativo que ajuda a queimar mais calorías em repouso", explica Crispín.

O ideal é combinar exercícios cardiovasculares com treinamento de força, o que não só favorece a perda de gordura, sina que também previne a perda de massa muscular e melhora o metabolismo.

Cuidado com os edulcorantes artificiais

Muitas pessoas procuram resultados rápidos sem considerar a importância de manter no tempo. Perder peso aceleradamente pode parecer motivador, mas com frequência leva a expectativas pouco realistas e, em consequência, à frustración derivada de não te permitir nem um misero doce ou desejo. "As dietas extremas não são sustentáveis, e o mais importante é centrar na consistência do corpo que queremos criar", indica a especialista. Ademais, o que funciona para uma pessoa pode não ser adequado para outra, pelo que a personalização é chave.

Apesar de que os edulcorantes sem calorías parecem uma boa alternativa ao açúcar, alguns estudos sugerem que podem afectar a microbiota intestinal e aumentar o desejo pelo doce. A doutora Crispín recomenda reduzir o consumo de produtos "light" e optar por opções naturais, como endulzar um yogur com frutas ou acostumar o paladar a sabores menos doces. "Consumir gorduras saudáveis também pode ajudar a diminuir a necessidade de açúcar", agrega.

Não basear o progresso sozinho na báscula

Quando se realizam mudanças na alimentação, a báscula pode refletir uma diminuição de importância, mas isto não sempre significa uma perda de gordura real. "Às vezes o que se reduz é líquido ou massa muscular, o qual pode ser perjudicial para a saúde", adverte a doutora Crispín.

Em alguns casos, ao combinar uma dieta balançada com treinamento de força, o peso pode inclusive aumentar. Isto não deve se interpretar como uma falha, sina como um sinal de que se está a ganhar massa muscular. Em lugar de focar-se exclusivamente na báscula, podem-se utilizar métodos como a bioimpedancia, a medida de contornos corporales ou simplesmente observar as mudanças na roupa.

O papel das gorduras na dieta

Existe o mito de que consumir gorduras favorece o aumento de gordura corporal. No entanto, o problema real é o excesso calórico total, sem importar se prove/provem de gorduras, carbohidratos ou proteínas. "O corpo aloja o excesso de calorías em forma de gordura, mas isso não significa que devamos as eliminar da dieta", aclara a doutora.

Em lugar de evitar todas as gorduras, se recomenda optar por fontes saudáveis como o azeite de oliva virgen extra, os frutos secos e o aguacate, enquanto se reduzem as gorduras trans e saturadas em excesso.

Alimentos injustamente demonizados

Durante anos, creu-se erroneamente que o ovo elevava os níveis de colesterol e que tinha muita gordura. Nada mais longe da realidade, este é um superalimento, o analises por onde o analises, assim o opinaram estudos recentes que o qualificam de alimento altamente nutritivo e uma excelente fonte de proteínas. "Actualizar os conhecimentos em nutrição é fundamental para levar uma dieta equilibrada. Não há que temer ao ovo nem a outros alimentos saudáveis que têm sido injustamente demonizados", conclui a especialista.

Conseguir uma perda de importância saudável e sustentável requer evitar os erros comuns, como as dietas extremas, a falta de exercício ou a obsesión pela báscula. Um enfoque equilibrado, que inclua alimentação saudável, actividade física variada e uma adequada educação nutricional, é a chave para atingir e manter um peso saudável em longo prazo.