A permissão trabalhista por fallecimiento de um familiar amplia-se a dez dias
A vice-presidenta segunda impulsionará uma nova norma para modificar o Estatuto dos Trabalhadores e permitir aos empregados enfrentar o duelo

A vice-presidenta segunda e ministra de Trabalho, Yolanda Díaz, tem anunciado que seu ministério apresentará uma nova norma para modificar o Estatuto dos Trabalhadores.
A intenção de Díaz é ampliar as permissões por fallecimiento de um familiar até 10 dias e incorporar uma nova permissão por cuidados paliativos também de familiares.
Mais tempo para o duelo e o cuidado
"Ninguém pode ir bem a trabalhar aos dois dias do fallecimiento de um pai, de uma mãe, de um filho, de uma filha, de um amigo. Ninguém pode o fazer bem. Ninguém", tem exposto a ministra.

A vice-presidenta segunda tem assegurado que um dos problemas de Espanha com respeito à produtividade é que se obriga à gente a trabalhar em condições que não são favoráveis.
"O que enterra a uma mãe não é um absentista"
"O que enterra a uma mãe ou que não vai ao trabalho porque tem que cuidar a seu filho não é um absentista", tem exposto a ministra.
Neste sentido, Díaz tem afirmado que há que falar de absentismo em Espanha, mas "do para valer". "O absentismo para valer, claro que é um problema em Espanha", tem exposto Díaz, que tem indicado que o impacto público do absentismo em Espanha é de um ponto e meio do PIB.