Adeus aos ultraprocesados nos menus infantis dos hospitais

O ministro Bustinduy tem recordado que o crescimento exponencial da presença destes alimentos nas dietas é uma ameaça à saúde pública global

Una comida en un hospital   FREEPIK
Una comida en un hospital FREEPIK

Os ultraprocesados levam tempo no ponto de olha de profissionais da saúde e a alimentação, e agora o ministro de Direitos Sociais, Consumo e Agenda 2030, Pablo Bustinduy, tem anunciado que seu departamento está a trabalhar para excluir estes alimentos dos menus infantis dos hospitais.

"Vamos garantir menus saudáveis e sem ultraprocesados para todos os meninos e adolescentes que estejam ingressados em centros hospitalares", tem realçado o ministro durante sua participação na oficina nacional dentro do Plano da Organização Mundial da Saúde (OMS) para deter a obesidad que se celebrou no Ministério de Previdência.

Garantir menus saudáveis

Ademais, tem acrescentado que o objectivo é também garantir menus saudáveis e sem ultraprocesados nas cafeterias e nos comedores públicos dos hospitais. "É um seguinte passo, sempre dentro da perspectiva de coerência de políticas e assumindo que a cada intervenção por si mesma vai ser insuficiente para abordar um desafio e um repto desta magnitude", tem agregado.

El ministro de Derechos Sociales, Consumo y Agenda 2030, Pablo Bustinduy EUROPA PRESS
O ministro de Direitos Sociais, Consumo e Agenda 2030, Pablo Bustinduy / EUROPA PRESS - EDUARDO PARRA

Bustinduy tem informado de que este passo faz parte do real decreto para garantir uma alimentação saudável em hospitais e em residências de maiores que, segundo tem acrescentado, conhecer-se-á publicamente na próximas semanas.

Ameaça à saúde pública global

"O tema dos ultraprocesados está de actualidade desde a publicação do editorial em The Lancet, também com uma comunicação da Organização Mundial da Saúde, que identificava precisamente o crescimento exponencial da presença dos ultraprocesados nas dietas como uma ameaça à saúde pública global", tem assinalado o ministro.

A julgamento de Bustinduy, deve-se erradicar a "incoherencia" de que os hospitais ofereçam alimentos ultraprocesados, já que "são perjudiciales para a saúde".