O curioso vínculo de Maxi Iglesias e as redes sociais: "Não sê que é interessante e daí não"

Maxi Iglesias revela-nos como se vincula com as redes sociais e a tecnologia numa profissão e mundo que lhe exige estar permanentemente conectado

Movimiento de contenedores en un puerto canario. IMAGEN DE LA RED (1500 x 1000 px)   2025 06 18T121123.272
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Samsung já decidiu no ano passado render-lhe homenagem num evento celebrado no Real Jardim Botánico Alfonso XIII. A assinatura surcoreana não só desvelou suas últimas inovações, sina que também rendeu homenagem ao actor Maxi Iglesias, quem recebeu um reconhecimento por sua conexão contínua com o mundo tech.

A seus 34 anos, Iglesias não é só uma cara conhecida da ficção espanhola, graças a títulos como Física ou Química ou Valeria, senão também um declarado apasionado da tecnologia, com uma trajectória paralela como embaixador de marcas tecnológicas e colaborador habitual em eventos do sector do que se declara "obsedado com as novidades".

Maxi Iglesias, actor e entusiasta digital: de utente fiel a referente tecnológico

Maxi confessou em outra ocasião que seu primeiro smartphone foi precisamente um Samsung, marcando o início de uma afinidad natural com os dispositivos inteligentes. "A tecnologia representa para minha evolução, curiosidade constante e o desejo de reinventarse", explicou durante sua intervenção. Ainda que entre risos admitiu que a marca prefere evitar o termo, ele mesmo se considera "um friki dos móveis", um entusiasta real que não se envolve em projectos se não sente uma afinidad genuina.

Alfonso Fernández, diretor de Marketing e Transformação Digital de Samsung para Espanha e Portugal, falou assim da relação do actor com a marca: "Maxi não é só um actor com uma sólida carreira, também é um utente avançado que entende o valor funcional e emocional da tecnologia. Para Samsung, é um perfil com o que ligamos de forma muito natural".

Tecnologia sim, mas com sentido crítico

Pese a estar presente a redes sociais, Maxi mantém uma relação reflexiva com o meio digital. "Publico só quando tenho algo que compartilhar ou me emociona uma imagem. Não sigo nenhuma estratégia", comentava aos meios para ilustrar que para ele as redes sociais são "seu diário pessoal".

Para ele, Instagram funciona mais como um arquivo emocional que como uma plataforma para a visibilidade constante. Para o actor, as redes são um modo de ligar e informar a seus seguidores sobre projectos próximos ou presentes, algo que já passava com as revistas juvenis ou femininas da época quando lhe faziam suas primeiras entrevistas e lhe perguntavam por sua vida. Agora Instagram o ilustra todos os dias.

Instagram e 'haters': assim vive Maxi Iglesias as redes sociais

"Sou um desastre com as redes sociais. Existe essa pressão social de que tens que as atender, mas sou um desastre porque não lhe prestei atenção. Não sê onde está o mínimo ou o máximo. Só ponho coisas quando tenho algo que dizer, quando gosto de uma foto ou se tenho algo interessante que dizer, mas também não sê que é interessante e daí não…", relatava.

Também expressou sua preocupação pelos efeitos das redes nas gerações mais jovens: "Ver só imagens de sucesso ou perfección pode gerar uma pressão desnecessária. Há que aprender a olhar com perspectiva", reflexionou. Iglesias destacou que muitas vezes os comentários negativos são reflexo do estado emocional do que os escreve: "Não o vivo como um ataque. Às vezes, a gente só precisa um lugar para se desafogar".

Um embaixador entre dois mundos

Em plena era digital, Maxi Iglesias representa uma ponte entre entretenimento e tecnologia. É uma figura que sabe ligar com o público desde a autenticidad, enquanto adopta os avanços digitais como ferramentas para melhorar sua vida e seu trabalho.

Por exemplo, no processo de elaboração de sua recém estreada novela confessou ter tido que a escrever e a editar a ratitos entre rodajes, para o qual tem sido de soma importância se fazer com boas ferramentas tecnológicas para isso. Seus imprescindíveis? Um bom móvel no que guardar ideias para seu livro entre tomada e tomada, uma tablet versátil e cómoda e um portátil ligeiro com o que viajar sempre em cima.

Seu perfil híbrido, entre o criativo e o tech, converte-o num colaborador ideal para marcas que procuram comunicar inovação com cercania e valor humano.