Nova fraude bancária que põe em alerta a milhares de utentes: "Tenho perdido todas minhas poupanças"
As fraudes atuais são a cada vez mais sofisticados e estão desenhados para sortear inclusive os sistemas de segurança mais avançados: Estás preparado para detectá-los?

Conforme nossa vida quotidiana translada-se mais ao meio digital, também o fazem os riscos. As fraudes por internet têm-se sofisticado a tal ponto que inclusive os utentes mais precavidos podem ser vítimas.

Segundo dados recentes do Instituto Nacional de Ciberseguridad (INCIBE), em Espanha geriram-se mais de 120.000 incidentes de ciberseguridad no último ano, um incremento preocupante que reflete a habilidade dos delinquentes para se adaptar e explodir novas vulnerabilidades.
O novo rosto do engano digital: o ciberfraude de ING Direct
Hoje, os ataques informáticos já não se limitam a vírus ou malware: voltaram-se mais humanos. A chamada "engenharia social" é a técnica mais eficaz que utilizam os cibercriminales. Consiste em manipular psicologicamente à vítima para obter informação sensível, como senhas, códigos de segurança ou autorizar transferências de dinheiro.

Um dos casos mais recentes o viveu um consumidor, lhe ponhamos o nome fictício de José, quem relatou na rede social X como perdeu todas suas poupanças depois de receber um telefonema aparentemente de seu banco, ING.

O interlocutor, que dizia pertencer à equipa de segurança, lhe alertou de uma suposta brecha em sua conta. Para proteger seu dinheiro, ofereceu-lhe transferir a uma conta " segura". Tudo estava tão bem orquestrado —incluindo a suplantación do número oficial do banco— que terminou caindo na armadilha.

Por que estas fraudes funcionam tão bem?
Os ciberdelincuentes jogam com três factores finque: urgência, credibilidade e confiança. Primeiro geram pânico (uma brecha em tua conta, acesso não autorizado, ou que te aprovaram um empréstimo que não pediste), depois se apresentam como uma autoridade confiável (o banco, uma empresa de serviços ou uma instituição pública), e finalmente te induzem a actuar rapidamente dantes de que possas pensar ou verificar.

No caso de José, o telefonema vinha aparentemente desde um número oficial de ING. Os estafadores utilizaram um técnico telefonema "caller VÃO spoofing", que permite falsificar o identificador de telefonemas para que apareça o número real do banco. O engano foi tão elaborado que incluiu detalhes precisos da conta e um guion creíble, o que lhe fez baixar a guarda.
Outras formas comuns de fraude digital
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Phishing: correios eletrónicos que imitam a bancos ou serviços conhecidos e que te pedem confirmar dados pessoais através de enlaces falsos.
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Smishing: similares ao phishing, mas por SMS. Usam mensagens alarmantes como "acesso não autorizado detectado" para que finques um enlace ou respondas com informação sensível.
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Vishing: fraudes telefónicas como a de José, onde te chamam para "verificar" informação ou proteger teus fundos.
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Suplantación de domínios: correios que parecem legítimos, mas provem/provêm de direcções como @proximus.be ou @icloud.com, em lugar dos oficiais de entidades como ING.
Chaves para proteger em frente a estas ameaças

A sofisticación das fraudes digitais obriga a uma vigilância constante por parte dos utentes, a seguir dizemos-te uma lista de chaves a ter em conta para evitar que isto te suceda:
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Nunca compartilhes códigos de verificação que recebas por SMS, ainda que quem chame diga ser do banco.
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Desconfia de qualquer telefonema inesperado que te peça fazer transferências, inclusive se o número parece oficial.
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Verifica sempre o domínio dos correios que dizem ser de teu banco. Deve ser o oficial, sem letras extra nem erros tipográficos.
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Evita clicar em enlaces dentro de correios ou mensagens. Acede manualmente desde teu navegador ou app oficial.
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Consulta sempre com teu banco desde um canal que tu inicies, já seja um telefonema desde a app, o lugar site oficial ou numa sucursal física.
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Activa a verificação em dois passos em todas tuas contas. Este sistema acrescenta uma capa adicional de segurança em frente a acessos não autorizados.
Que fazer se achas que tens sido vítima?
A melhor defesa segue sendo a desconfiança sã, a verificação constante e não tomar decisões precipitadas quando alguém menciona palavras como "urgente", "segurança" ou "protecção de fundos".
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Actua de imediato: contacta com tua entidade financeira para bloquear qualquer movimento suspeito.
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Muda todas tuas senhas, especialmente as relacionadas com banca, correio e serviços digitais.
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Apresenta uma denúncia ante a polícia ou a unidade de delitos informáticos.
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Conserva provas: capturas de ecrã, correios, números de telefone ou nomes de contacto que te podem ajudar na investigação.
E teu banco tem o dever responsabilizar-se?
Ainda que as entidades financeiras melhoram constantemente seus sistemas de protecção, muitas vezes não cobrem as fraudes nos que o utente tem autorizado a operação, ainda que tenha sido manipulado. Isto gera um debate sobre a corresponsabilidad nas fraudes digitais e deixa a muitas vítimas, como José, sem compensação.
Segundo fontes do sector, o 80% das fraudes bancárias atuais têm como origem a engenharia social, não falhas técnicas. Por isso, a cada vez mais campanhas de concienciación estão focadas em educar ao utente, para além de reforçar o sistema. Se algo parece raro, provavelmente o é.